30 de julho de 2011

EDMILSON CASSIANO: O QUE LEVA UM PASTOR TROCAR UMA GRANDE DENOMINAÇÃO...

EDMILSON CASSIANO: O QUE LEVA UM PASTOR TROCAR UMA GRANDE DENOMINAÇÃO...: "O QUE LEVA UM PASTOR TROCAR UMA GRANDE DENOMINAÇÃO E FUNDAR UM MINISTÉRIO INDEPENDENTE? “Vou seguir uma visão que Deus me deu, só o tem..."

O QUE LEVA UM PASTOR TROCAR UMA GRANDE DENOMINAÇÃO E FUNDAR UM MINISTÉRIO INDEPENDENTE?


O QUE LEVA UM PASTOR TROCAR UMA GRANDE
DENOMINAÇÃO E FUNDAR UM MINISTÉRIO INDEPENDENTE?


“Vou seguir uma visão que Deus me deu, só o tempo irá mostrar vocês, não adianta eu não vou falar nada agora, eu não vou explicar, eu não vou falar nada, eu não estou pedindo pra ninguém fazer o que eu estou fazendo é uma decisão pessoal minha” são palavras do grande líder pastor Silas Malafaia quando se desligou da Assembléia de Deus (CGADB) e fundou a Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo. Palavras como esta vou seguir uma visão que Deus me deu tem sido comum para pastores que resolveram se desligar de um ministério e fundar outro. 
O que leva um pastor trocar uma grande denominação e fundar um ministério independente? Por que um pastor troca uma denominação que tem representativa por uma que não será conhecida além de sua própria cidade.


OPINIÕES DIVERGENTES
As opiniões se divergem quando pastores alegam os motivos das saídas. O grande motivo é o subjugo que as denominações impõem. Esse subjugo para alguns tem nome: usos e costumes, taxas administrativas, liberdade maior pra se trabalhar e etc. As denominações interpretam como insubordinação.
Em Mantena, o Apóstolo Hélio Correia de Oliveira pastoreia a mesma igreja há 21 anos, a Igreja Batista Central e parte deste período foi uma igreja convencional. Atualmente como um ministério independente o mesmo alega que encontra uma liberdade maior pra se trabalhar e este foi o principalmente motivo que o levou a se desligar de sua denominação. “Infelizmente algumas denominações prendem muito suas igrejas, impedindo-as de acompanhar certas estratégias e modelos que Deus tem revelado neste tempo.” 
“Eu me preocupo com as almas” esse desabafo é do pastor Marcos Luiz da Igreja Evangélica Anunciai que há três anos trilha o caminho de ministério independente. Ficar mais ocupado com a obra de Deus, para o ele é o grande legado pelo caminho que o mesmo optou seguir. “O homem pensa muito no dinheiro e esquece-se das almas e ser independente é preocupar com as almas”
Se aqueles que saem defendem o direito de se trabalhar mais livre o Pr. Neirson Alves Ferreira que exerce a vice presidência em Minas Gerais da Convenção Batista Nacional entende que é centralidade de poder. “Todos acham algo tão bonito e bom em poder dominar. A vaidade de quem sai, às vezes pensando, minha igreja cresceu e eu não necessito mais de uma Convenção”. 
Além da centralização de poder, o Reverendo Eneziel Peixoto de Andrade, presidente do Sínodo Rio Doce da Igreja Presbiteriana do Brasil não enxerga com bons olhos ministérios independentes. “Devido aos absurdos verificados hoje em muitas comunidades autônomas, que não têm parâmetros denominacionais nem satisfação a dar a ninguém, a sociedade as vê com desconfiança; e, muitas vezes, com justificada razão.”



PONDERAÇÕES
O Rev. Eneziel Peixoto de Andrade encara com seriedade o assunto e afirma que é uma grande vantagem de se pastorear uma igreja ligada tanto a IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) ou outra grande denominação porque existe reconhecimento dentro de um sistema federativo e isso garante solidez organizacional, redundando em segurança tanto para as comunidades locais quanto para os pastores, além de gerar credibilidade. O Pr. Neirson Alves acrescentou que uma denominação é composta de várias igrejas e todos são cooperadores e num esforço em conjunto pode-se chegar mais longe. “Temos um maior reconhecimento, uma vez que onde a igreja estiver ela representa a sua Convenção”.
Mesmo não estando convencionalmente ligados é importante que os pastores participem de conselhos locais de pastores e assim todos se interajam e se relacionam como aconselha o Ap. Hélio Correia. “Somos uma equipe e trabalhamos em equipe. Como apóstolo ofereço cobertura espiritual a 13 igrejas e 15 pastores em vários estados do Brasil. Somos uma equipe que se relaciona, coopera mutuamente, realiza congressos e eventos, etc. mas cada um tem sua meta, suas estratégias, sua maneira de administrar a igreja local e aprendemos a viver em amor e unidade.”
Obs: Este artigo não foi produzido por mim. Adoraria muito dizer de quem é mais apenas postei. isso por considerar o assunto oportuno.